A Adaga,
boletim semanal do portal Estratégia & Análise – No 05, 2ª
fase
Grande
Porto Alegre, madrugada da sexta-feira 11 de janeiro para sábado,
dia 12 do primeiro mês do corrente
ano
Nova
fase do boletim, agora com nome e
sobrenome
O
material que consta abaixo é uma nova proposta dentro do Boletim, em
sua segunda fase. Seria na verdade uma terceira fase, mas como a
contagem regressiva para a indexação já começou, contemos pois este
na segunda leva. Algumas mudanças vieram à tona, fruto de
pensamentos mil ao sul do sul. Este material digitalizado, cuja
cópia é livre desde que citando a fonte e o autor, a partir de agora
se chama A Adaga. E, tem como sobrenome (subtítulo), sobrenome de
antigos pasquins, linha de apoio clássica, a seguinte idéia-guia:
“Talhando a análise política a ferro e fogo!”
Perdão
aos críticos de plantão, seguindo a lógica literária de Borges,
quando o autor é sempre co-autor das referências de outros, tomo
emprestado o título de livro de Josué Guimarães para carimbar o
apellido do material. Tampouco tem a pretensão erudita, respeitando
esta página e o humilde editor que a escreve (co-escreve pelo
pensamento de Jorge Luiz, o ex-cuidador do viveiro municipal da
imponente Buenos Aires de Juan Domingo), ao limite de acervo e
bagagem teórico, vivencial e livresca de cada um dos mais de 8.500
leitores desta edição.
A
proposta também passa pelo reconhecimento do poder das colunas e dos
colunistas respectivos, com atenção especial aos pares da Província
de São Pedro. A diferença na Adaga semanária está no fato desta aqui
ter o ofício de periodista, mas estar inserto na função de
politólogo. O espaço virtual ocupado como boletim semanal vai ao
encontro da idéia de imprensa nanica, alternativa ou contestaria da
década de ’70 e primeira metade dos anos ’80. A publicação semanal é
aguardada, meio revista meio informal. Quanto ao destino e o peso do
corte desta Adaga, só teremos ciência no correr de um ano ou mais.
Dois
detalhes para terminar essa já larga apresentação. A folha da adaga
corta em duas línguas – português e castelhano – usando e abusando
dos dois idiomas mais falados após a Invasão e Conquista ao sul do
Rio Grande. E, a maioria destes textos volta às raízes da escrita,
sendo primeiro feitos à mão, com caneta esferográfica e papel de
caderno.
Esta
edição abre com uma Nota brasileira e termina com uma gaúcha
sul-riograndense. O miolo é cisplatino, argentino-porteño, passando
por uma gusanada no triângulo Buenos Aires – Miami - Caracas.
Boa
leitura e um ano pleno de um horizonte de idéias que vá além, muito
além, da mesmice e estupidez de um cotidiano mediatizado pela
censura prévia, dos discursos ocultos e da sordidez epistemológica.
Bruno Lima Rocha, politólogo com ofício de
jornalista
Para
“cobrir” o rombo que já está coberto –
Brasil
R$ 20
bilhões a menos de investimento, manutenção e custeio para compensar
uma perda de R$ 40 bi, “perda” essa, aliás, já financeiramente
recuperada com o aumento da arrecadação. Nos últimos 5 anos, além do
Leão morder mais, a Receita se aprimorou e a carga tributária vem
subindo. A CPMF reconfigurada (curiosa essa combinação
pós-moderna...) é uma forma de compromisso e “sinalização”. A roda
da moenda esmaga o mesmo sabugo. Isto porque com as reservas batendo
mais de US$ 167 bi estaríamos seguros de qualquer solavanco da
ciranda digital. Isto assim seria se e caso, o país diminuísse o
peso do conjunto da dívida pública sobre o PIB. Não é o que vem
acontecendo e da equipe econômica não há sinais de fumaça nesse
sentido.
Bengoa y el Casino - Uruguay,
01
Hay un punto de convergencia entre la
izquierda uruguaya y la ex izquierda de Brasil, ocupando el gobierno
de aquí desde el 1er de enero de 2003. Como toda maquinaria
político-administrativa la misma no empieza a moldarse a dura tarea
de gobernar el régimen del patriciado y corsarios de un día p’al
otro. “Del dicho al hecho hay un largo trecho” como se sabe en buen
criollo. El contador Juan Carlos Bengoa, ex responsable por los
Casinos de la
Intendencia de Montevideo, sabe de finanzas. Fue el
operador del milagro financiero de hacer con que una empresa cuya
única meta es que la
Banca gane todo y a todos, tenga pérdida seguida.
El Casino va más
allá de Bengoa – Uruguay, 02
Bengoa tiene que sacarse de arriba suyo
toda la responsabilidad unipersonal. Desea y quiere compartir el
inolvidable momento donde y cuando una fuerza política deja de ser
reformista y cambia su posición y rol dentro del sistema. Comparte
responsabilidades y las prácticas correspondientes. Se gana la
quiniela quién diga que el cumplía tareas de partido, desde adentro,
sin ganar un peso más. Esto es confiabilidad, fuerte “señal” para
los inversores. Por derecha, sin ganar un sope, y por dentro. El
comandante de la economía en los tres primeros años de gobierno
frenteamplista, Danilo Astori, partió en la defensa de Bengoa y de
la suya incluso. El blanco es su sector, Asamblea Uruguay, el más
“responsable” de los muy “responsables” militantes del ajuste de
siempre.
Estuario de Cianuro –
Argentina
Héctor Febres es un veterano de
la
ESMA, muy amigo de gente como los OCOA que en
Orletti operaron. El estaba en cana dentro de la misma Prefectura
(Tigre) donde llegó a ser la máxima autoridad. Aún así le dieron un
trago largo de Cianuro. No será el primero y tampoco el último. Así
como todos los 153 represores presos de la última dictadura
argentina, Febres pasó bien hasta que le pusieron. El confort
terminó cuando amenazó romper el silencio pactado, mismo silencio
austral que cubrió a “valientes” como El Tigre Astiz – el terrible
marino que se rindió en Malvinas sin dar ni siquiera un tiro.
Mientras que Alfredo pasea y navega por aguas mezcladas con mar,
Febres navegó en un estuario de
cianuro.
Valijagate, la posible gusanada –
01
La valija de Guido Alejandro Antonini
Wilson llevaba poco más de US$ 790.00,00 en plata verde y viva. El
hombre que la llevaba, tiene doble nacionalidad (estadunidense y
venezolana) y entrava y salía de Argentina como si fuera su patio.
Lo que pasó en el Aeroparque parecería ser un desastre típico, medio
obra del acaso. Apuesto todo lo contrario. Hoy Wilson colabora con
el FBI y dejó involucrado otros tres tipos, siendo que uno de ellos
era su socio. ¿Lo que no es explicable es porque el agente
reconocidamente chapista, operaba y residía en Miami? ¡¿Porque
reclutar un tipo que puede ser muy fácilmente vigilado por los
servicios de EEUU?!
Valijagate, la otra parte de lo
inexplicable - 02
El modus operando en la parte argentina
del Valijagate es más previsible. La prensa que apalea la pareja de
pingüinos oferta el rompecabezas de los nombres. Ele eje de esta
Nota es proponer otro modelo de enunciado. El puesto clave ocupado
por Claudio Uberti si llama OCCOVI, organismo del gobierno de la
nación que trata de los convenios, licitaciones y contractos del
transporte, energía y otros áreas sensibles. Es la doble postura el
lío de siempre, donde si propone la revisión contractual sin el
rompimiento de los contractos mismos. Ah sí, me olvidé de decir el
obvio; son contractos entre el país de Magaldi y Venezuela.
Siguiendo la trama, había una mensajera y testigos, porque siempre
los hay en este nivel. Antonini estuvo en La Rosada cuando pasó el
valijazo. Fue reconocido, y queda una duda. ¡¿Porque un sospechoso,
eje del imbroglio que terminó como escándalo de relaciones
internacionales, fue a la sede del gobierno?! Pá que? ¡No es posible
imaginar que una operación entre dos gobiernos con fuerte oposición
interna y choques con la política del Departamento de Estado no esté
compartimentada! Hay más. ¡Como una opereta de esta monta no tiene
un controlador! ¿Porque no usaron el transporte diplomático? Mismo
en las sombras donde abundan las mal entramadas novelas, cuando hay
errores demás es porque otro la acertó.
Baile
das cadeiras, Simon rege a orquestra de uma nota só – Rio
Grande
A tão
falada fidelidade dentro do subsistema político gaúcho está fazendo
água. A geração da Abertura, a mesma que em sua juventude flertou à
esquerda, pegou o caminho das pedras e tropeia sobre as águas do
lago com nome de rio. Primeiro foi Simon que jogou a isca, emparedou
Padilha e trouxe o prefeito poeta José Fogaça de volta para o “seu
MDB”. Antigos aliados dos anos ’70, o mandatário do Porto dos Casais
passou pelo PC do B na década almôndega; já seu secretário mais
forte (o da coordenação política, capital social e etc.) Cézar
Buzatto, teve forte passagem pelo antigo MR-8 (pós-guerrilha).
Mordeu a minhoca híbrida com mosca azul e abocanhou a isca tal qual
um dourado que não existe mais por aqui. Buzatto tentará pelar a
coruja a partir de um acordo com Yeda e cia. Sentará na cadeira que
fora de Luiz Fernando Záchia; bem no meio da quadra entre o Palácio
Farroupilha e o Piratini. Perde espaço o dublê de cartola,
empresário e político profissional dentro do PMDB. Pedro Simon
avança duas casas e o poeta aumenta suas possibilidades de ficar
mais quatro anos como vizinho do Mercado
Público.
talhando a análise políticia, em todas as cores, a
ferro e fogo!